Você sempre tão carente.
Tão chorosa.
Tão cansada de tudo.
Está esperando por algo que nunca virá. Na verdade vem. Vem sempre.
Mas você está tão focada em procurar no lugar errado, na pessoa errada…
Porque você diz querer amor, uma vez que se enrosca com pessoas cujo sangue não passa pelo coração?
Porque se enfiar em relações podres, idiotas desde o começo, se você quer algo que preencha seu vazio?
Vai acabar sozinha.
E, não, eu não guardo mágoa.
Só acho graça. Porque, sim, é REALMENTE engraçada a sua escolha.
Mas, o lindo da vida é que eu mando em mim, e você manda em você, e nenhum de nós manda no nosso coração.
A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar...
domingo, 25 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
São tempos difícies para os sonhadores....
(...)"Então, minha querida Amélie, você não tem ossos de
vidro.
Pode suportar os baques da vida. Se deixar passar essa chance,
então, com o tempo,
seu coração ficará tão seco e quebradiço quanto meu
esqueleto.
então, vé em frente, pelo amor de Deus."
domingo, 18 de dezembro de 2011
Aos Realistas.
"Ó seres frios que vos
sentis tão couraçados contra a paixão e a quimera e que tanto gostaríeis
de fazer da vossa doutrina um adorno e um objecto de orgulho, dais-vos o
nome de realistas e dais a entender que o mundo é verdadeiramente tal
como vos aparece; que sois os únicos a ver a verdade isenta de véus e
que sois vós talvez a melhor parte dessa verdade...
ó queridas imagens
de Sais! Mas não sereis ainda vós próprios, mesmo no vosso estado mais
despojado, seres surpreendentemente obscuros e apaixonados se vos
compararmos aos peixes? Não sereis ainda demasiado parecidos com
artistas apaixonados?
E o que vem a ser a Realidade aos olhos de um
artista apaixonado?
Ainda não deixaste de julgar as coisas como fórmulas
que têm a sua origem nas paixões e nos complexos amorosos dos séculos
passados! A vossa frieza está ainda cheia de uma secreta e inextirpável
embriaguez! O vosso amor pela realidade, se for necessário
escolher-vos um exemplo, que coisa antiga! Que velho "Amor"! Não há
sentimento, sensação, que não contenham uma certa dose, que não tenham
sido, também, trabalhados e alimentados por qualquer exagero da
imaginação, por um preconceito, uma sem-razão, uma incerteza, um receio,
que dizer mais?
Vede esta montanha, este mago. O que haverá de Real
neles?
Experimentai tirar-lhes as nossas fantasmagorias, aquilo que os
homens lhes acrescentaram, homens positivos! Ah se fôsseis capazes
disso! Se pudésseis esquecer a vossa origem, o vosso passado, as vossas
escolas preparatórias,... tudo o que há em vós de humano e de animal!
Não há para nós nenhuma realidade - e o mesmo sucede convosco, homens
positivos -, estamos longe de sermos tão estranhos uns para os outros
como pensais, e a nossa boa vontade em ultrapassar a embriaguez é talvez
tão respeitável como a crença que tendes de serdes incapazes de
qualquer embriaguez.
"
Friedrich Nietzsche.
Friedrich Nietzsche.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Pensamentos de ontem a noite
Em toda a minha vida aprendi que se devem amar
as pessoas. Mas então porque as pessoas se maltratam e são tão cruéis consigo
mesma e com o seu próximo não tão semelhante assim?
Poderia eu simplesmente sentir-se feliz com toda
essa medíocre realidade?
Obviamente que não; Todo esse paradoxo que
existe serve apenas para confundir minha mente que já não é tão certa assim.
Por outro lado, esse complexo sistema me
fascina, me intrigando e me levando a crer (ou descrer) em coisas que talvez em
algum momento de minha vida eu preferisse não jamais ousar a pensar;
Sim, falta-me muitas coisas, coisas que não
consigo ao menos se quer saber.
Toda essa mediocridade me enoja. A falta de
conhecimento Também.
Sinto- me tão triste e tão só que me perco em
sentimentos banalizados e pensamentos obscuros; Por quê? Afinal não sei.
Falta-me a nove percepção de vida, o narcisismo,
um pouco mais de egoísmo, a ausência de sentimentos,
Ora meu Caro , o que me torna tão humana é o que me faz mais sofrer ainda.
Ora meu Caro , o que me torna tão humana é o que me faz mais sofrer ainda.
Toda essa paixão e solidariedade que há em meu
peito se confunde com toda a Fúria e ódio que se possa conter em um coração
ferido pelas marcas do Tempo;
Gostaria de um abraço.
Não , não ocnsigo aceitar tantas coisas. Não consigo ficar brava.
Gostaria de ouvir doces palavras (até melancólicas)
só para sentir a tonalidade amável de uma voz pura (ou não tão pura assim ) que
me fizesse sonhar e acreditar que há um futuro neste mundo insano.
Há esperança, só não consigo encontra-lá.
Nel mezzo del camim...
Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigadas
E triste,
e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a
alma de sonhos povoada,
E alma de
sonhos povoada eu tinha...
E paramos
de súbito na estrada
Da vida:
longos anos, presa à minha.
A tua
mão, a vista deslumbrada
Tive da
luz que teu olhar continha.
Hoje
segues de novo... Na partida
Nem o
pranto os teus olhos umedece,
Nem te
comove a dor da despedida.
E eu,
solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o
teu vulto que desaparece
Na
extrema curva do caminho extremo.
Olavo Bilac
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
A NOVA QUADRILHA
que agora não é de Drummond mais sim minha.
Ele gostava dela ,
ela gostava do amigo dele .
Ele disse que ela era bonita, ela disse como você é gentil;
O amigo dele preferia a amiga dela.
A amiga dela agora não era mais tão amiga assim.
Ele disse que queria casar com ela na igreja
ela disse eu não acredito em Deus.
E no final outro amigo apareceu e uma outra amiga também;
e também e também;
- me traga um Heineken que eu te amarei eternamente.
- Me traga um cigarro que eu já te esquecerei.
Falamos a sua lingua, mas, não entendemos seu sermão.
Ela e ele.
Talvez .... quem sabe, numa bebedeira.
Ele gostava dela ,
ela gostava do amigo dele .
Ele disse que ela era bonita, ela disse como você é gentil;
O amigo dele preferia a amiga dela.
A amiga dela agora não era mais tão amiga assim.
Ele disse que queria casar com ela na igreja
ela disse eu não acredito em Deus.
E no final outro amigo apareceu e uma outra amiga também;
e também e também;
- me traga um Heineken que eu te amarei eternamente.
- Me traga um cigarro que eu já te esquecerei.
Falamos a sua lingua, mas, não entendemos seu sermão.
Ela e ele.
Talvez .... quem sabe, numa bebedeira.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O Búfalo
O primeiro instante foi de dor. Como se para que escorresse este sangue
se tivesse contraído o mundo. Ficou parada, ouvindo pingar como numa
grota aquele primeiro óleo amargo, a fêmea desprezada. Sua força ainda
estava presa entre barras, mas uma coisa incompreensível e quente, enfim
incompreensível, acontecia, uma coisa como uma alegria sentida na boca.
Então o búfalo voltou-se para ela.
O búfalo voltou-se, imobilizou-se, e à distância encarou-a.
Eu te amo, disse ela então com ódio para o homem cujo grande crime impunível era o de não querê-la. Eu te odeio, disse implorando amor ao búfalo.
Enfim provocado, o grande búfalo aproximou-se sem pressa.
Ele se aproximava, a poeira erguia-se. A mulher esperou de braços pendidos ao longo do casaco. Devagar ele se aproximava. Ela não recuou um só passo. Até que ele chegou às grades e ali parou. Lá estavam o búfalo e a mulher, frente à frente. Ela não olhou a cara, nem a boca, nem os cornos. Olhou seus olhos.
E os olhos do búfalo, os olhos olharam seus olhos. E uma palidez tão funda foi trocada que a mulher se entorpeceu dormente. De pé, em sono profundo. Olhos pequenos e vermelhos a olhavam. Os olhos do búfalo. A mulher tonteou surpreendida, lentamente meneava a cabeça. O búfalo calmo. Lentamente a mulher meneava a cabeça, espantada com o ódio com que o búfalo, tranqüilo de ódio, a olhava. Quase inocentada, meneando uma cabeça incrédula, a boca entreaberta. Inocente, curiosa, entrando cada vez mais fundo dentro daqueles olhos que sem pressa a fitavam, ingênua, num suspiro de sono, sem querer nem poder fugir, presa ao mútuo assassinato. Presa como se sua mão se tivesse grudado para sempre ao punhal que ela mesma cravara. Presa, enquanto escorregava enfeitiçada ao longo das grades. Em tão lenta vertigem que antes do corpo baquear macio a mulher viu o céu inteiro e um búfalo.
O búfalo voltou-se, imobilizou-se, e à distância encarou-a.
Eu te amo, disse ela então com ódio para o homem cujo grande crime impunível era o de não querê-la. Eu te odeio, disse implorando amor ao búfalo.
Enfim provocado, o grande búfalo aproximou-se sem pressa.
Ele se aproximava, a poeira erguia-se. A mulher esperou de braços pendidos ao longo do casaco. Devagar ele se aproximava. Ela não recuou um só passo. Até que ele chegou às grades e ali parou. Lá estavam o búfalo e a mulher, frente à frente. Ela não olhou a cara, nem a boca, nem os cornos. Olhou seus olhos.
E os olhos do búfalo, os olhos olharam seus olhos. E uma palidez tão funda foi trocada que a mulher se entorpeceu dormente. De pé, em sono profundo. Olhos pequenos e vermelhos a olhavam. Os olhos do búfalo. A mulher tonteou surpreendida, lentamente meneava a cabeça. O búfalo calmo. Lentamente a mulher meneava a cabeça, espantada com o ódio com que o búfalo, tranqüilo de ódio, a olhava. Quase inocentada, meneando uma cabeça incrédula, a boca entreaberta. Inocente, curiosa, entrando cada vez mais fundo dentro daqueles olhos que sem pressa a fitavam, ingênua, num suspiro de sono, sem querer nem poder fugir, presa ao mútuo assassinato. Presa como se sua mão se tivesse grudado para sempre ao punhal que ela mesma cravara. Presa, enquanto escorregava enfeitiçada ao longo das grades. Em tão lenta vertigem que antes do corpo baquear macio a mulher viu o céu inteiro e um búfalo.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Velha Sentimental .
Aquilo que pensamos se reflete em três espelhos do absurdo
- leio no poeta que consulto por acaso, coonsulto poesia como os evangelhicos consultavam o Velho Testamento, sempre ao acaso;
- Três espelhos do Absurdo, Esse é o meu , E os dois outros ?
Se ele não me amar urgente, viro um livro !
Bach ? Encosto o disco na Face e penso, penso e de nada sei.
Calo o Bico e fico depressa há buscar um uísque para as saudações revolucionárias .
Sinti-me tão leve que poderia voar, enfim, se ele estivesse ao meu lado.
E também se não houve em mim esse drama.
Levanto -me com cara de gente que faz comício e ando de um lado para o outro.
Dou importancia ao que não tem importância- Começo e Paro.
Mas agora acustumei. Chopin ? Aumente, quero deliciar-me nesse Noturno de Chopin , Fico apenas me perguntando se estas palavras fazem sentido ?
E quando. As palavras triviais mas no tivial qua está o trágico. A dor é Transparente.
Mas reapreender a sorrir....Reaprender a aguçar os punhais, E nitidez, nada de fumaças.
Não faça o piedoso e nem o sentimental porque aí você pode se ferir,e se ferir mais.
Afirmações.
Vamos, não é nenhuma porta do Diabo, sussuro ao seu ouvido e rimos juntos.
Mas também não é de Deus.
Sou barroca por dentro e por fora, aceito isso
Cenouras, queria comer beleza e ele me oferece cenouras.
Como vou separar a realidade da inveção ?
Não quero a resposta, quero ficar só, Gosto muito das pessoas mas as vezes sinto a nescessidade voraz que as vezes me vem de me libertar de todos.
Enriqueço na solidão. Fico inteligente, graciosa e não essa feiosa ressentida que não suporta olhar no fundo do espelho.
Ouço duzentos e noventa e nove vezes o mesmo disco, lembro poesias, dou piruetas,
bebo café, sonho , invento, abro todos os portões.
Não , não ,não talvez não haja problemas em sonhar......
- leio no poeta que consulto por acaso, coonsulto poesia como os evangelhicos consultavam o Velho Testamento, sempre ao acaso;
- Três espelhos do Absurdo, Esse é o meu , E os dois outros ?
Se ele não me amar urgente, viro um livro !
Bach ? Encosto o disco na Face e penso, penso e de nada sei.
Calo o Bico e fico depressa há buscar um uísque para as saudações revolucionárias .
Sinti-me tão leve que poderia voar, enfim, se ele estivesse ao meu lado.
E também se não houve em mim esse drama.
Levanto -me com cara de gente que faz comício e ando de um lado para o outro.
Dou importancia ao que não tem importância- Começo e Paro.
Mas agora acustumei. Chopin ? Aumente, quero deliciar-me nesse Noturno de Chopin , Fico apenas me perguntando se estas palavras fazem sentido ?
E quando. As palavras triviais mas no tivial qua está o trágico. A dor é Transparente.
Mas reapreender a sorrir....Reaprender a aguçar os punhais, E nitidez, nada de fumaças.
Não faça o piedoso e nem o sentimental porque aí você pode se ferir,e se ferir mais.
Afirmações.
Vamos, não é nenhuma porta do Diabo, sussuro ao seu ouvido e rimos juntos.
Mas também não é de Deus.
Sou barroca por dentro e por fora, aceito isso
Cenouras, queria comer beleza e ele me oferece cenouras.
Como vou separar a realidade da inveção ?
Não quero a resposta, quero ficar só, Gosto muito das pessoas mas as vezes sinto a nescessidade voraz que as vezes me vem de me libertar de todos.
Enriqueço na solidão. Fico inteligente, graciosa e não essa feiosa ressentida que não suporta olhar no fundo do espelho.
Ouço duzentos e noventa e nove vezes o mesmo disco, lembro poesias, dou piruetas,
bebo café, sonho , invento, abro todos os portões.
Não , não ,não talvez não haja problemas em sonhar......
sábado, 3 de dezembro de 2011
Lágrimas de Dragão
Por muito tempo até agora, Haviam segredos em minha mente. Por muito tempo até agora, Haviam coisas que eu deveria ter dito .Na escuridão, Eu estava cambaleando até a porta Para encontrar uma razão, Para achar o tempo, o lugar, a hora Esperando pelo sol de inverno e pela fria luz do dia Os nebulosos fantasmas dos medos da infância A pressão está se formando e eu não consigo me afastar.
Me jogo para dentro do mar
Libero a onda
Deixo ela me lavar
Para encarar o medo cheguei a acreditar que
As lágrimas do dragão eram pra mim e pra você
Onde eu estava, Eu tinha asas que não conseguiam voar. Onde eu estava, Eu tinha lágrimas que não podiam chorar Minhas emoções, Congeladas num lago congeladoEu não conseguia senti-las Até que o gelo começou a se quebrar Eu não tenho poder sobre isso, Você sabe que eu estou com medo As paredes que construí estão caindo em pedaços, A água está se movendo,Estou sendo levado para longe
Lentamente eu acordo, Lentamente me levanto As paredes que construí estão caindo em pedaços
A água está se movendo, Estou sendo levado para longe.
Me jogo para dentro do mar Libero a onda, Deixo Ela me lavar Para encarar o medo cheguei a acreditar que As lágrimas do dragão eram pra mim e pra você
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Demasia
"O caminho da vida pode ser da liberdade e da beleza, porém,desviamo-nos dele.
A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo muralhas de ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
Criamos a época da produção veloz, mas nos Sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina que produz em grande escala, tem provocado escassez.
Nossos conhecimentos nos fizeram-nos Céticos; nossa Inteligencia, empedernidos e Cruéis;
Pensamos em demasia e Sentimos bem pouco
. Mas do que máquinas, precisamos de Humanidade; mais do que inteligência,
Precisamos da Afeição e Doçura ! Sem virtudes, a vida será de violência e tudo estará Perdido"
A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo muralhas de ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
Criamos a época da produção veloz, mas nos Sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina que produz em grande escala, tem provocado escassez.
Nossos conhecimentos nos fizeram-nos Céticos; nossa Inteligencia, empedernidos e Cruéis;
. Mas do que máquinas, precisamos de Humanidade; mais do que inteligência,
Precisamos da Afeição e Doçura ! Sem virtudes, a vida será de violência e tudo estará Perdido"
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
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