sexta-feira, 6 de maio de 2011

A alguém de meio -sangue......

Considero - me Perdido. O Sol da manhã pode ser que eu não o veja.Tudo, em volta de mim, tem uma cor de morte. Parece que o fim da minha sepultura está me passando o sangue e os ossos.
 Não posso ser o que Tu queiras que eu fosse. A minha inquetação não conforma com a Desgraça .Eras a minha Vida: Tinha eu a certeza que as contrariedades não me privariam de Ti.
Só o receio de Perder-te me MATA.
O que me resta do passado é buscar uma Morte Digna de mim e de Ti. Se tens força para uma agonia Lenta, eu não posso com ela.
Tu verás está carta quando eu já estiver no outro mundo ( se há que á !) esperando suas lágrimas e suas orações.As Orações ! Admiro dessas faíscas de fé, que me alumina nessas trevas ......Tu deras-me com amor a religião, ainda me lembro, não apaga a sua luz , mas a providencia divina desamparou-me .


As horas que leies essa carta.....

Um comentário:

  1. Desta vez, o acadêmico ponderou supersticiosamente os ditames do coração da moça, e com o silêncio meditativo deu-lhe a ela a evidência antecipada do vaticínio.

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